Linha
Maginot
Antes da
II Guerra Mundial, a França criou uma linha de defesa, a base de fortificações,
com mais de 100 Km de extensão, chamada de “Linha Maginot”. A França estava
acostumada com a “guerra de trincheiras”, um tipo de batalha estática, parada.
Naquela época, a Alemanha inovou com a “Blitzkrieg”, ou “guerra relâmpago” que
utilizava carros de combate, artilharia, infantaria e aviação. O movimento fez
com que a Alemanha nazista conquistasse a França rapidamente. O mesmo ocorre em
Santiago, na atualidade, mas só que na literatura. Não adianta tentar construir
uma “Linha Maginot” para o novos autores, sob a falsa afirmação de que não
existem textos de qualidade. Qualquer generalização deve ser bem pensada. Existe,
sim, uma pilha de bons escritores na nossa cidade. Uma coisa tem que ficar bem
clara: qualquer pessoa comete erros ortográficos, pois são raríssimas as exceções
(não conheço nenhum) que não infringem a Língua Portuguesa. Machado de Assis,
cometia erros ortográficos. Para revisar textos, toda editora conta com profissional
especializado. É claro, alguém que pretende “redigir com arte” deve saber que
terá que se empenhar muito. Contudo, o fato de cometer falhas não deve ser um
fator desmotivador. Na verdade, tem que ser a mola-motriz de seu aperfeiçoamento,
pois ninguém nasce pronto. Temos que amar a literatura e o ato de criar, com
foco num bom conteúdo. Enfim, caso você queira ser um escritor, faça o
seguinte: publique o seu livro. Se apenas um leitor gostar, já será o
suficiente. Esqueça essa besteira de “Linha Maginot Literária”, pensamento
estático, bem ultrapassado, de uma França que já foi invadida e ainda não
avançou no tempo.
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